1. Dois meses depois da divulgação dos nomes de aproximadamente dois mil gregos com depósitos em bancos da Suiça, o rbnews realizou uma investigação sobre um dos assuntos mais quentes da economia global: a denominada “evasão legítima de impostos”.
A infame lista Lagarde, que em outubro passado gerou uma grande expectativa da mídia internacional depois da prisão do jornalista que a revelou, levou o rbnews a difundir essa dura realidade, apesar de ser considerada legal: que durante o período da controvérsia dos que depositaram seu dinheiro no banco suiço HSBC, apenas 70 contribuintes declararam às autoridades gregas seus ativos em todos os bancos suiços.
O Ministério de Finanças da Grécia declarou ao rbnews que os gregos
que decidiram declarar voluntariamente seus ativos de 2005 a 2009 de
acordo com as normas fiscais europeias foram apenas 70. O escritor e jornalista britânico Nicholas Saxon, um dos fundadores da organização internacional não-lucrativa Tax Justice Network, explicou ao rbnews que é pouco provável que os 2000 membros da lista Lagarde declarem seus ativos suíços às autoridades gregas. Por outro lado, o cientista social suíço Andreas Missbach alertou para as brechas legais nas normais fiscais que caracterizam as relações interestatais da Suiça com os membros da União Europeia, permitem aos correntistas se
esconder sob o nome de empresas ou produtos de lucro duvidoso.
O professor de sociologia da Universidade de Zurique, Mark Herkenrath, sublinhou o acordo de 2011 entre a Grécia e a Suíça para evitar a dupla taxação de depósitos e para regular o intercambio bilateral de informação bancária, e concordou que nenhuma informação sobre os correntistas gregos anterior a 2012 seria revelada às autoridades gregas. De fato, a mesma lista Lagarde foi classificada como “espionagem” pelos bancos e o Estado suíço.
Finalmente, o econOmista suíço Olivier Longchamp, em declarações à rbnews, enfatizou que a propensão de vários ministros de finanças gregos de “perder” a lista Lagarde até sua revelação é, no mínimo, uma demonstração suspeita da nova negociação bancária entre Grécia e Suíça que, até o momento, está fora do domínio público e sem resultados tangíveis.
Enquanto isso, foram publicadas nesta semana novas informações sobre a lista que mostram que o número de pessoas envolvidas é maior do que se pensava inicialmente. Segundo fontes, entre essas pessoas há quatro membros da família do ex-ministro das Finanças, Giorgos Papakonstantinu.
2. Segundo um estudo realizado pelo Grupo Adecco, a nova onda de
emigração de gregos tem uma forte tendência de crescimento. Em uma sondagem com 400 pessoas, 49% respondeu que procurava trabalho no exterior, enquanto 3% havia recebido e estava analisando uma proposta de trabalho.
A pesquisa também reflete o grave problema do desemprego. 39% dos entrevistados estavam desempregados; e 36% assinalaram o desemprego e a falta de acesso ou dificuldade de reincorporação ao mercado de trabalho com a principal razão de sua busca por trabalho no exterior. Outros 29% afirmaram falta de perspectivas e 12% culparam os baixos salários na Grécia.
A maioria dos entrevistados utiliza a internet para buscar trabalho no exterior. 70% está procurando emprego nos países da União Europeia, Estados Unidos e Austrália, enquanto 12% escolheram países em desenvolvimento, como os do Oriente Médio.
As expectativas dos que buscam trabalho no exterior estão nos melhores salários, na melhor qualidade de vida e em um desenvolvimento profissional com base em méritos. Os salários que esperam está em torno de 2 mil euros, mas uma fatia significativa emigraria por um salário menor.
3. Na noite de domingo, 23 de dezembro, houve enfrentamentos na cidade
de Volos entre afiliados do Aurora Dourada e antiautoritários. Segundo a polícia, três membros do Aurora Dourada ficaram feridos. Um site de notícias locais relatou que o deputado do Aurora Dourada, Panaiotis Iliopulos, instigou os enfrentamentos e, de acordo com a polícia grega, o parlamentar mostrou sua arma por uma das ruas mais movimentadas de Volos. Na quinta-feira, 27 de dezembro, os presos acusados de atentar contra o Aurora Dourada se apresentaram ao tribunal, ao mesmo tempo em que se realizava uma manifestação de solidariedade aos detidos.
No dia 25 de dezembro, dois gregos em um carro atacaram três imigrantes de Bangladesh na periferia de Atenas. Os agressores usaram cassetetes dobráveis e roubaram o dinheiro das vítimas.
Dois dos agredidos foram levados ao hospital. Os gregos foram identificados pelas vítimas e um foi preso.
5. No dia 30 de dezembro, o ELAM apresenta em Nicosia seu candidato para as eleições presidenciais do Chipre. ELAM é o homônimo do Aurora Dourada no Chipre para as eleições de 2013. Dois deputados do Aurora Dourada, Yannis Lagos e Kasidiaris Elias, irão à ilha para participar do evento. No mesmo dia, ao meio-dia, está programada uma marcha antifascista em Nicosia.
6. No dia 24 de dezembro, oitos detidos da casa okupa de Villa Amalia, em Atenas, se apresentaram à delegacia. Na madrugada de quinta-feira passada, dia 21 de dezembro, a polícia despejou a casa, vasculhou o local, confiscou objetos, prendeu oito pessoas e lacrou o imóvel. Os oito detidos foram acusados inicialmente de delitos penais, mas em seguida três foram absolvidos e outros cinco foram postos em liberdade sem pagamento de fiança, mas com a obrigação de se apresentarem à delegacia uma vez por mês.
A infame lista Lagarde, que em outubro passado gerou uma grande expectativa da mídia internacional depois da prisão do jornalista que a revelou, levou o rbnews a difundir essa dura realidade, apesar de ser considerada legal: que durante o período da controvérsia dos que depositaram seu dinheiro no banco suiço HSBC, apenas 70 contribuintes declararam às autoridades gregas seus ativos em todos os bancos suiços.
O Ministério de Finanças da Grécia declarou ao rbnews que os gregos
que decidiram declarar voluntariamente seus ativos de 2005 a 2009 de
acordo com as normas fiscais europeias foram apenas 70. O escritor e jornalista britânico Nicholas Saxon, um dos fundadores da organização internacional não-lucrativa Tax Justice Network, explicou ao rbnews que é pouco provável que os 2000 membros da lista Lagarde declarem seus ativos suíços às autoridades gregas. Por outro lado, o cientista social suíço Andreas Missbach alertou para as brechas legais nas normais fiscais que caracterizam as relações interestatais da Suiça com os membros da União Europeia, permitem aos correntistas se
esconder sob o nome de empresas ou produtos de lucro duvidoso.
O professor de sociologia da Universidade de Zurique, Mark Herkenrath, sublinhou o acordo de 2011 entre a Grécia e a Suíça para evitar a dupla taxação de depósitos e para regular o intercambio bilateral de informação bancária, e concordou que nenhuma informação sobre os correntistas gregos anterior a 2012 seria revelada às autoridades gregas. De fato, a mesma lista Lagarde foi classificada como “espionagem” pelos bancos e o Estado suíço.
Finalmente, o econOmista suíço Olivier Longchamp, em declarações à rbnews, enfatizou que a propensão de vários ministros de finanças gregos de “perder” a lista Lagarde até sua revelação é, no mínimo, uma demonstração suspeita da nova negociação bancária entre Grécia e Suíça que, até o momento, está fora do domínio público e sem resultados tangíveis.
Enquanto isso, foram publicadas nesta semana novas informações sobre a lista que mostram que o número de pessoas envolvidas é maior do que se pensava inicialmente. Segundo fontes, entre essas pessoas há quatro membros da família do ex-ministro das Finanças, Giorgos Papakonstantinu.
2. Segundo um estudo realizado pelo Grupo Adecco, a nova onda de
emigração de gregos tem uma forte tendência de crescimento. Em uma sondagem com 400 pessoas, 49% respondeu que procurava trabalho no exterior, enquanto 3% havia recebido e estava analisando uma proposta de trabalho.
A pesquisa também reflete o grave problema do desemprego. 39% dos entrevistados estavam desempregados; e 36% assinalaram o desemprego e a falta de acesso ou dificuldade de reincorporação ao mercado de trabalho com a principal razão de sua busca por trabalho no exterior. Outros 29% afirmaram falta de perspectivas e 12% culparam os baixos salários na Grécia.
A maioria dos entrevistados utiliza a internet para buscar trabalho no exterior. 70% está procurando emprego nos países da União Europeia, Estados Unidos e Austrália, enquanto 12% escolheram países em desenvolvimento, como os do Oriente Médio.
As expectativas dos que buscam trabalho no exterior estão nos melhores salários, na melhor qualidade de vida e em um desenvolvimento profissional com base em méritos. Os salários que esperam está em torno de 2 mil euros, mas uma fatia significativa emigraria por um salário menor.
3. Na noite de domingo, 23 de dezembro, houve enfrentamentos na cidade
de Volos entre afiliados do Aurora Dourada e antiautoritários. Segundo a polícia, três membros do Aurora Dourada ficaram feridos. Um site de notícias locais relatou que o deputado do Aurora Dourada, Panaiotis Iliopulos, instigou os enfrentamentos e, de acordo com a polícia grega, o parlamentar mostrou sua arma por uma das ruas mais movimentadas de Volos. Na quinta-feira, 27 de dezembro, os presos acusados de atentar contra o Aurora Dourada se apresentaram ao tribunal, ao mesmo tempo em que se realizava uma manifestação de solidariedade aos detidos.
No dia 25 de dezembro, dois gregos em um carro atacaram três imigrantes de Bangladesh na periferia de Atenas. Os agressores usaram cassetetes dobráveis e roubaram o dinheiro das vítimas.
Dois dos agredidos foram levados ao hospital. Os gregos foram identificados pelas vítimas e um foi preso.
5. No dia 30 de dezembro, o ELAM apresenta em Nicosia seu candidato para as eleições presidenciais do Chipre. ELAM é o homônimo do Aurora Dourada no Chipre para as eleições de 2013. Dois deputados do Aurora Dourada, Yannis Lagos e Kasidiaris Elias, irão à ilha para participar do evento. No mesmo dia, ao meio-dia, está programada uma marcha antifascista em Nicosia.
6. No dia 24 de dezembro, oitos detidos da casa okupa de Villa Amalia, em Atenas, se apresentaram à delegacia. Na madrugada de quinta-feira passada, dia 21 de dezembro, a polícia despejou a casa, vasculhou o local, confiscou objetos, prendeu oito pessoas e lacrou o imóvel. Os oito detidos foram acusados inicialmente de delitos penais, mas em seguida três foram absolvidos e outros cinco foram postos em liberdade sem pagamento de fiança, mas com a obrigação de se apresentarem à delegacia uma vez por mês.
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